domingo, 22 de maio de 2011

Escola Municipal Santa Bárbara





                            
                       Escola Municipal Santa Bárbara
A Escola Municipal Santa Bárbara, situada à Rua Vereador Hugo Argenta, S/N, no setor Santa Barbara na cidade de Goiás, foi fundada em 30 de maio de 1.999, atende a alunos de todas as classes sociais, oferecendo um ensino de qualidade, embasando-se nos preceitos de uma formação crítica para o exercício da cidadania.
Ela está localizada no setor Santa Bárbara, atende a um público bem variado, recebendo alunos de todos os outros setores da região, inclusive o número maior de alunos é do setor rural. Devido a este fator as salas são bem heterogêneas em relação ao nível de conhecimento, necessitando de trabalhos diversificados, sendo dispensado ao professor uma maior assistência individual ao aluno.
Em prol disso, a unidade escolar mantém atendimento complementar, destinado à recuperação paralela, oferecendo atividades extras e diversificadas, atendendo as necessidades individuais dos educandos. As modalidades de ensino oferecidas são: educação infantil, ensino fundamental 1º ao 5º ano e  Eja.
Fundamenta seus princípios em uma aprendizagem que tem como base, a participação construtiva do aluno, estabelecendo ações pedagógicas que propiciem a formação de princípios, éticos, a autonomia, responsabilidade, respeito mútuo, a criatividade, respeito à diversidade, à ordem, à moral e aos bons costumes, ao fortalecimento dos vínculos familiares e ao exercício da cidadania.
Fonte: Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Santa Bárbara.




                              Goiás, minha cidade…
                              Eu sou aquela amorosa
                              de tuas ruas estreitas,
                              curtas,
                              indecisas,
                              entrando,
                              saindo
                              uma das outras.
                              Eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa.
                              Eu sou Aninha...

Cora Coralina


Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos. Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa. Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão.
Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade. Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos.
Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia.





"Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
                                                  Verdadeira, pura… Enquanto dura."
                                              Cora Coralina
        

Goiás e sua história



 


  A Cidade de Goiás, historicamente reconhecida como marco do trabalho dos bandeirantes paulistas em busca do ouro e do aprisionamento de índios nos sertões do Centro - Oeste brasileiro, situa-se às margens do Rio Vermelho, circundada pela Serra Dourada. Foi edificada em um pequeno vale, antes habitado pelos lendários índios Goyazes.
  Sua fundação é atribuída aos “desbravadores” e data de 1727. Inicialmente, teve a denominação de Arraial de Santana. Pela sua importância, foi elevada a Vila Boa de Goiás em 1749, passando a ser reconhecida como  Cidade de Goiás em 1818. 
   Foi Capital do Estado até o ano de 1937, quando se deu a transferência da Capital para a cidade de Goiânia. Nessa época, o município não perdeu somente o Poder Político; foram transferidas também   as melhores escolas da região, faculdades e toda a infraestrutura da  cidade para a nova Capital.
   Os poucos habitantes que aqui ficaram quase foram esquecidos. Muitas casas foram abandonadas, alguns moradores mudaram para a nova Capital, outros foram para as fazendas, deixando a cidade com ar de marasmo. A economia girava em torno do pequeno comércio local, da agropecuária de subsistência e do serviço público. Sem estrutura adequada para atender à população, deixou muitos moradores abaixo da linha da pobreza, sem estudo, sem trabalho, pouca ou nenhuma perspectiva de  vida.
    Segundo o historiador (Lima: 2008,p 22), a perda da condição de Capital representou para o povo da Cidade de Goiás uma enorme corrosão em sua vida econômica e, igualmente, um forte abalo na autoestima de sua população.
    A cidade  passou um longo período em declínio político e econômico.Não houve, por várias décadas, investimentos suficientes  nas áreas da saúde e da educação. Situação revertida anos depois, quando alguns moradores, diante do abandono e do descaso dos governantes para com a antiga capital, perceberam que a solução, ou melhor, a saída para devolver a vida à  cidade era o resgate de sua cultura e das tradições. Somente assim, o povo vilaboense conseguiria  proteger seu patrimônio, resgatar sua identidade  e devolver ao país o secular conjunto arquitetônico  erguido em 1727. 
   Após anos de lutas, a cidade foi restabelecendo-se. Prédios foram recuperados. Em 1951, o Instituto do Patrimônio  Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) tombou alguns prédios da antiga Capital. No ano de 2001, a cidade teve sua importância reconhecida, recebendo da Unesco o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, título importante, que devolveu a antiga capital o reconhecimento  a que tem direito.